Especialistas em Saúde da SES-DF votam por implantação imediata do estado de greve com paralisação a partir de 20 de novembro.
A assembleia geral da categoria aconteceu nesta quinta-feira, dia 07, para avaliar o movimento e deliberar sobre as próximas ferramentas de pressão ao governo.
O auditório do Teatro Dulcina, no Conic, tornou-se pequeno para a quantidade de profissionais de nível superior que compõe o quadro da saúde pública no Distrito Federal. Farmacêuticos, bioquímicos, assistentes sociais, psicólogos e tantos outros profissionais estão buscando a equiparação salarial aos odontólogos e, para isso, vêm realizando uma série de ações que incluíram atendimento à população nas ruas, paralisações pontuais e até doação de sangue.
Após várias tentativas de negociação e sem conseguir ser ouvidos pelo governo, os especialistas deliberaram na assembleia de hoje sobre a instauração de um estado de greve, com deflagração para o próximo dia 20. Uma comissão foi escolhida para mobilizar as regionais e o que se espera é que uma negociação com o Buriti seja iniciada nesse período.
O distrital Roney Nemer e a federal Érika Kokay participaram da atividade e reforçaram o apoio ao pleito. “O momento ainda não é de greve, devemos esgotar todas as possibilidades de negociação”, defendeu Kokay. Marli Rodrigues, presidente do SindSaúde, garantiu que as estratégias utilizadas desde o início do movimento serviram para dar publicidade à reivindicação e conquistar o apoio popular. “A categoria conseguiu sair da invisibilidade e o governo já sinaliza que vai nos receber”, afirmou Marli.
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